Por Denilson Torres
Uma mulher foi agredida por seu esposo. Depois disso, ele retirou os pertences dele de casa e ateou fogo no imóvel deixando a mulher apenas com a roupa que vestia. Espancada, expulsa de casa, sem ter o que comer, nem o que vestir, ela tentou encontrar abrigo na casa do seu irmão mais velho. Ao saber da história, este irmão, ao invés de ficar ao lado dela, também a agrediu e tentou esfaqueá-la. Informada da situação a polícia interveio, mas não prendeu os agressores. Prendeu a vítima!
Um estudante de vinte e quatro anos de idade foi atacado por uma gangue. O líder do grupo ordenou que o jovem se ajoelhasse. Como ele se negou a se prostrar diante aquele homem, o chefe da gangue o colocou de joelho e deu-lhe um forte golpe. Mesmo apanhando, o jovem não se curvou diante dos infratores e por isso teve que suportar uma série de golpes em seus joelhos. O líder da gangue, agora fervendo de raiva, bateu duas vezes na sua mandíbula usando o cabo da arma. O jovem caiu de bruços na sarjeta, os bandidos fugiram do local. A mandíbula do rapaz foi quebrada em quatro partes, e ele passou várias semanas no hospital sem poder comer alimentos sólidos. Os médicos disseram que seria necessário passar por uma cirurgia para reconstrução do maxilar.
Tanto a mulher quanto o rapaz da nossa história cometeram um único “crime”: aceitar Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. São apenas dois exemplos do que tem acontecido com mais de 200 milhões de cristãos que passam por perseguição ao redor do mundo. Em números absolutos, existem mais cristãos perseguidos hoje do que em qualquer outra época da história da humanidade. Em 2012 mais de cem mil cristãos foram mortos por causa de sua fé. Isto significa um morto a cada 5 minutos! Isto sem falar nos encarcerados, os confinados em campos de concentração e os excluídos da sociedade que muitas vezes sequer tem o direito de trabalhar.
E você? Como reagiria se sofresse o que estes irmãos estão passando?
A mulher do primeiro parágrafo desta reflexão chama-se Halima. Ela é do Sudão, um país muçulmano. Ela vivia uma vida de alcoolismo e descontrole, mas, após assistir ao filme “Jesus”, tornou-se cristã e mudou seu caminho. Mesmo após ser agredida, excluída e ter perdido dois dos seus três filhos, ela disse: “Agora eu tenho uma vida melhor para viver. Estava perdida na escuridão. Deixe que Deus perdoe todos aqueles que me prejudicaram. Eu sei que não posso voltar atrás.”.
O jovem a quem nos referimos é vietnamita. Seu nome foi preservado por razão de segurança. No Vietnã a perseguição é por conta dos lideres tribais antagônicos ao Evangelho e das questões políticas. Apesar de tão jovem, ele é pastor apaixonado por compartilhar a palavra de Deus e tem um profundo amor por Jesus. Ele abriu uma igreja em janeiro de 2012, logo após se formar como pastor. Em seis meses, sua igreja cresceu muito. Os policiais, que consideram qualquer reunião organizada como uma ameaça à segurança nacional, começaram a notar esse crescimento.
Em um ato de fé o jovem pastor recusou-se a passar pela cirurgia para reconstruir o maxilar. Ele acreditava que as orações do povo de Deus seriam suficientes. Os médicos o obrigaram a assinar um documento assumindo toda responsabilidade pela decisão. Certa noite o jovem pastor viu Jesus à cabeceira de sua cama e, na manhã seguinte, sua mandíbula estava curada!
A oração do povo de Deus foi o instrumento para a cura do jovem vietnamita. Sua oração pode se somar à oração de outros e ser instrumento nas mãos de Deus para, não só para a cura do corpo físico, mas para libertação dos cativos, proclamar liberdade aos encarcerados, renovar as forças dos quebrantados de coração, e levantar homens e mulheres a pregar o Evangelho e fazer com que perseguidores e perseguidos um dia se tornem irmãos.
O domingo, 26 de maio, é um dia especial. É o Domingo da Igreja Perseguida (DIP). Irmãos de mais de cinco mil igrejas no Brasil e milhares de outras igrejas em mais de cento e trinta países se unem em oração e intercessão por estes irmãos. A Palavra do Senhor nos diz que o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a nós mesmos. Portanto, viva esta Palavra e deixe que o sofrimento dos seus irmãos mobilize seu coração. Mesmo que a sua igreja não participe deste mover, assuma este compromisso diário. Você pode, aí onde está, se esquecer por um pouco dos seus problemas e lutas e voltar o seu coração e suas orações àqueles que estão passando por lutas muito maiores que as suas simplesmente por amar a Cristo acima de todas as coisas, assim como fizeram o jovem e valoroso pastor e a nossa querida irmã Halima.
Certamente nos encontraremos com eles na glória.
Ps.: Informações retiradas do site Portas Abertas (www.portasabertas.org.br)
Fonte:Gospel Prime
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